A Radiocom destacou ontem ao vivo no Programa Contraponto a situação da Farmácia Municipal. A equipe de reportagem recebeu reclamações de usuários da Farmácia Municipal em relação a grosseria por parte de atendentes da Farmácia: poucos atendentes, demora na fila, falta de bancos e local adequado para espera, além de falta de medicações.

Para Fernando Costa "O atendimento é muito demorado, passamos a manhã inteira para nada. Ali tem quatro computadores disponíveis e só duas atendentes. Também os medicamentos, eles são variados, mas são oferecidos poucos", relata.

O que diz a Secretaria de Saúde

O chefe do Departamento de Assistência Farmacêutica, Fabian Primo, informa que a Farmácia Municipal atende de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h e 45min.

“Cabe ressaltar que os volumes de atendimentos realizados na Farmácia Municipal vêm crescendo demasiadamente e, por isto, estamos adotando todos os procedimentos indicados pelos decretos municipais, estaduais e/ou federais e as orientações sugeridas pelo Ministério da Saúde, no sentido de diminuir a disseminação e os efeitos do novo coronavírus.

Neste sentido, não é permitido que os pacientes aguardem seu atendimento no interior da farmácia, para que se possa evitar aglomerações. Além disso, a guarda municipal tem nos auxiliado a orientar a população a manter o distanciamento social. É importante destacar que na farmácia municipal é realizada a distribuição de medicamentos do componente básico (de responsabilidade do município de Pelotas) e do componente especializado (de responsabilidade do Estado do Rio Grande do Sul), sendo que o maior volume de atendimento está relacionado à Farmácia do Estado, uma vez que para retirar medicamentos do componente básico, os usuários dispõem de mais sete farmácias distritais.

Para que possamos organizar o fluxo de atendimento, são distribuídas fichas para os pacientes. As fichas para a farmácia do estado, geralmente, são entregues até as 14 horas em função de sempre termos grande procura por estes medicamentos. Em relação a reclamação de usuários sobre falta de medicamentos, precisamos saber de qual componente se trata, pois se é medicamento fornecido pelo estado, a causa da falta e previsão de regularização deve ser verificada com a Secretaria estadual da Saúde”, afirma.

Reportagem Fábio Cóssio

Fotos: Fábio Cóssio