Áudios obtidos pela PF mostram militares dispostos a uma ‘guerra civil’ para manter Bolsonaro no poder
União pede prisão de secretário do DF. Torres facilitou ação terrorista e está nos EUA
A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo uma série de medidas judiciais em resposta aos atos criminosos ocorridos na tarde deste domingo (8) na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Entre os pedidos estão a prisão em flagrante do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres. Exonerado pelo governo do DF – que agora se encontra sob intervenção federal, Torre está nos Estados Unidos – mesmo país para onde fugiu Jair Bolsonaro antes ainda no exercício do cargo.
Além disso, a AGU pede a prisão em flagrante de todo os agentes públicos responsáveis por atos e omissões. A União pede ainda a imediata desocupação de todos os prédios públicos federais em todo o país. E também a dissolução dos atos antidemocráticos realizados nas imediações de quartéis e outras unidades militares. O pedido dirigido ao Supremo requer que, para tais medidas, sejam utilizadas todas as Forças de Segurança Pública do Distrito Federal e dos estados.
Cerca de 150 terroristas já estariam presos em flagrante, de acordo com o colunista Valdo Cruz, do g1. Forças de três estados vão auxiliar na segurança em Brasília. A PF identificou a centralização do planejamento dos atos terroristas.
“Com o objetivo de buscar futura responsabilização dos manifestantes radicais, a AGU também pediu ao STF que determine às plataformas de mídias e de redes sociais a interrupção da monetização de perfis e transmissão das mídias sociais que possam promover, de algum modo, atos de invasão e depredação de prédios públicos”, diz em comunicado a Advocacia-Geral da União.
Fonte: Rede Brasil Atual
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