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#ReposiçãoJá: CPERS cobra do Governo do Estado proposta que contemple toda a categoria
Após pressionar o governador pela continuidade da mesa de negociação salarial, a Direção Central do CPERS reuniu-se, nesta sexta-feira (17), com o Grupo de Assessoramento Especial (GAE) do Governo do Estado.
A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, abriu a reunião afirmando a urgência de um retorno do executivo sobre o índice de recomposição e da importância da proposta contemplar todos os trabalhadores(as) da educação: professores(as), funcionários(as) e aposentados(as).
“A educação padece cada vez mais com a política de arrocho salarial, e quando falamos dos menores salários, como os funcionários(as) de escola, a situação fica ainda mais desesperadora. Por isso reivindicamos não somente o reajuste pelo piso, mas uma reposição que atenda toda a categoria”, declarou.
A presidente ainda ressaltou a preocupação do Sindicato com a Lei Orçamentária Anual.
“No projeto da LOA para 2022, o governo estima um crescimento de 6,9% na arrecadação, mas reduz a previsão de gastos com a educação. No entanto, para os altos salários do Tribunal de Justiça, Ministério Público e Assembleia Legislativa há dotação de aumento”, ressaltou.
O Subsecretário do Tesouro do Estado e secretário executivo do GAE, Bruno Queiroz Jatene, afirmou estar estudando uma proposta de recomposição salarial da categoria, que será apresentada pelo governador Eduardo Leite (PSDB).
“A pauta está sendo tratada pelo corpo técnico, mas temos uma diretriz política para encontrar uma solução para a questão do magistério. Iremos apresentar a proposta para o secretariado e retomar as negociações com o Sindicato”, declarou.
O 1° vice-presidente do Sindicato, Alex Saratt, também cobrou a falta de valorização da educação na LOA. “Esperamos a reunião com o secretariado e a apresentação do índice, ainda que, no projeto de orçamento, os investimentos para o nosso setor não tenham aparecido da forma devida”.
Para Edson Garcia, 2º vice-presidente, a dificuldade financeira dos educadores(as) tem afetado o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. “Uma categoria endividada, há sete anos sem reposição, perdeu completamente seu poder de compra. Esta situação influencia na economia das cidades dos nossos 42º núcleos espalhados pelo estado”.
A presidente Helenir finalizou reivindicando um retorno oficial antes da Assembleia Geral do CPERS.
“A categoria quer saber o que o governo propõe. É muito importante que tenhamos esta posição antes do dia 1º de outubro. Os trabalhadores(as) da educação amargam há sete anos com salários congelados, direitos retirados, adicionais reduzidos, descontos e perdas diversas. Não podemos mais esperar”.
Também estavam presentes a coordenadora do GAE, Sonia Tizoni, e o coordenador adjunto do GAE, Cristiano Martyniak.
Redação/Foto- CPERS
Edição NPJ
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