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Programa Bem Viver destaca resultados das Eleições 2022

Programa Bem Viver destaca resultados das Eleições 2022

A eleição presidencial será decida no dia 30 de outubro. Com 48,43% dos votos válidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não atingiu a marca necessária para vencer Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno. O atual presidente e candidato à reeleição teve a preferência de 43,20% dos eleitores neste domingo (02). 

O resultado, apesar de destoar do que as pesquisas de intenção de votos vinham apresentando, não tirou o otimismo da militância petista e dos movimentos populares.

Em entrevista ao Brasil de Fato durante a transmissão especial de cobertura do pleito, o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile reforçou que acredita na vitória do petista no final deste mês. Para ele, a volta da esquerda ao poder também deve trazer novo vigor para as lutas sociais. 

"Eu acho que a vitória de Lula no segundo tuno representa abrir a porta para um novo projeto de país. Isso vai dar um alento para o  movimento de massa. Eu aposto na luta de massas, e é a luta de massas que altera a correlação de forças", projeta.

::Quinze governadores são eleitos no 1º turno; cinco apoiam Lula, oito estão com Bolsonaro::

A cientista política Joyce Martins, professora da Universidade Federal de Alagoas, é mais cautelosa. Para ela, o resultado surpreendeu e se mostra como um indicativo da força do bolsonarismo no país. 

"Esperávamos talvez um voto útil no Lula ou que ele convencesse muita gente, os indecisos, que desse uma vitória da esquerda no primeiro turno. Vimos o inverso. Vimos, talvez, o voto útil no Bolsonaro, mostrando que pode ter havido uma migração do voto do eleitor de Ciro Gome", analisa. 

30 anos do massacre do Carandiru

Em 02 de outubro de 1992, 111 homens foram assassinados dentro do complexo do Carandiru, em São Paulo (SP). Setenta e quatro policiais que foram identificados e acusados pelos crimes.

Passados 30 anos desde o episódio, dez dos agentes que participaram do massacre recebem aposentadoria com calo superior ao do salário do governador do estado, que em agosto somou R$ 23 mil, conforme levantamento realizado pelo Brasil de Fato.

Mulheres mães em prisão domiciliar

A edição desta segunda-feira também apresenta o estudo "Os desafios da aplicação da prisão domiciliar para o pleno exercício da maternidade e a proteção à infância". O documento foi lançado na última semana pelo Instituto Terra Trabalho e Cidadania. 

O estudo traz entrevistas com mulheres que cumprem pena de prisão dentro de casa, tendo crianças sob cuidado. Entre os principais aspectos relatados pelas entrevistadas estão a falta de nitidez sobre o que a Justiça permite ou não que a mulher faça; as dificuldades para o exercício de atividades cotidianas e as barreiras que a medida impõe. 

Ouça o áudio:

Redação BDF/PODCASTS


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