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Pelotas acelera atendimento oncológico e reduz tempo de espera

Pelotas acelera atendimento oncológico e reduz tempo de espera

Pacientes com prioridade 1 agora são atendidos em média em 11 dias, contra 35 em 2024

A espera por atendimento oncológico em Pelotas está mais curta. A Prefeitura anunciou, nesta terça-feira (8), Dia Mundial de Combate ao Câncer, que o tempo médio para pacientes com prioridade 1 terem acesso à primeira consulta oncológica caiu de 35 para 11,5 dias na rede pública.

A melhora é resultado de ações de gestão na regulação da fila e na articulação com os prestadores de serviço, como o Hospital Escola da UFPel e a Santa Casa de Misericórdia. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e refletem os primeiros três meses de 2025.

Redução também atinge outros níveis de prioridade

Além dos casos mais urgentes, também houve avanços no tempo de espera para pacientes classificados como prioridade 2 e 3:

Prioridade 2: caiu de 50 para 38,8 dias

Prioridade 3: reduziu de 81 para 60,2 dias

Mesmo com as melhorias, a secretária de Saúde, Ângela Moreira Vitória, ressalta que ainda há desafios. “Conseguimos agilizar as consultas com muita energia de gestão. Mas sabemos que ainda há muito a ser feito”, afirma.

Mais agilidade, mais chance de tratamento

O caminho até uma consulta oncológica no SUS é longo: passa primeiro por avaliação com clínico geral, depois por exames e confirmação do diagnóstico. Para quem lida com a possibilidade de um câncer, o tempo de espera pode ser decisivo.

“Se o paciente não chega logo ao especialista, não consegue acesso ao tratamento”, destaca Ângela. Ela afirma que a SMS seguirá investindo na qualificação do setor de regulação, com acompanhamento diário das filas e oferta de serviços. A meta é ampliar a transparência e identificar rapidamente os gargalos da rede.

Gestão e cuidado no centro da política pública

O modelo implantado em Pelotas baseia-se em gestão de informação e articulação direta com os prestadores. A SMS garante que também está trabalhando para ampliar o acesso a exames, quimioterapia e demais procedimentos solicitados pelos especialistas.

“Estamos lutando todos os dias para garantir um atendimento digno via SUS. Os números mostram avanços, mas não vamos parar por aqui”, conclui a secretária.


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