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MST rebate mentira sobre suposta presença de agrotóxicos no arroz agroecológico
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do RS (MST/RS) veio a público para desmentir uma notícia falsa que está circulando na internet, de que o arroz agroecológico produzido nos assentamentos do MST teria "traços de defensivos agrícolas utilizados em lavouras convencionais".
De acordo com nota publicada pelo movimento, nesta quarta-feira (26), a suposta contaminação de agrotóxicos do arroz orgânico da marca Terra Livre Agroecológica é mais uma fake news, ou notícia falsa.
Diferente do que vem sendo divulgado, o laudo produzido pelo Laboratório da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) indicou que as amostras não estavam contaminadas. Portanto, não há qualquer dúvida sobre o caráter orgânico dos produtos da marca Terra Livre Agroecológica. Além disso, o movimento reafirma o compromisso com a produção de alimentos sem agrotóxicos.
A informação falsa ensejou, inclusive, uma representação junto à Procuradoria do Ministério Público Federal da 4ª Região, no âmbito do Direito do Consumidor, por uma suposta "publicidade enganosa". Segundo a denúncia, protocolada por vereadores de Porto Alegre e Nova Santa, haveriam traços dos agrotóxicos 2,4-D, Quincloraque e outros.
Ainda segundo a denúncia, os produtos foram comprados em uma feira agroecológica de Porto Alegre, abertos e lacrados em cartório, para serem enviados ao laboratório da UFSM. Porém, a denúncia foi realizada a partir de uma análise equivocada dos laudos, visto que o próprio coordenador do laboratório, Dr. Roberto Zanella, emitiu um documento afirmando que o parecer atestava, na verdade, a inexistência de "resíduos detectáveis de nenhum dos agrotóxicos analisados".
Edição: Marcelo Ferreira
Redação
Brasil de Fato | Porto Alegre |
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