A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) atingiu pela primeira vez o top 10 das melhores escolas públicas de Medicina do Brasil, segundo o Ranking Universitário da Folha (RUF). Ocupando agora o 8º lugar, a instituição registrou um avanço significativo em relação ao ano passado, quando estava na 15ª posição. No ranking geral das universidades, a UFPel aparece em 33º lugar, com destaque para a área de pesquisa, que alcançou a 18ª posição entre mais de 200 universidades avaliadas.

A diretora da Faculdade de Medicina (FAMED), Julieta Fripp, destacou que o curso, ao celebrar seus 61 anos, vem se consolidando como uma referência regional, especialmente na área de atenção primária à saúde. “Esse resultado reflete o esforço coletivo do colegiado, corpo docente e técnico, além do excelente desempenho dos estudantes. Mesmo com desafios estruturais e limitações orçamentárias, a qualidade do ensino foi mantida, assegurando uma ótima colocação no ranking. Nos próximos anos, buscaremos fortalecer indicadores de mercado e pós-graduação, conforme pontuado na avaliação”, afirmou.

Para a coordenadora do colegiado de Medicina, Maria Aurora Cesar, a inserção precoce dos alunos em atividades práticas permite o desenvolvimento de uma abordagem humanística na Medicina, além de aprimorar habilidades essenciais. “O atendimento aos pacientes ocorre sempre com supervisão e orientação de preceptores em cenários diversos, como Unidades Básicas de Saúde (UBS), ambulatórios e hospitais, proporcionando uma formação integral e alinhada às necessidades da prática médica,” destacou.

O Ranking Universitário Folha (RUF) é uma avaliação anual do ensino superior brasileiro realizada pela Folha de S. Paulo desde 2012. Ele inclui rankings de universidades e cursos: o primeiro classifica 203 instituições públicas e privadas com base em cinco critérios (pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado); o segundo avalia os 40 cursos de graduação com mais ingressantes, considerando o desempenho em universidades, centros universitários e faculdades. As informações são coletadas de bases científicas e educacionais nacionais e internacionais, além de pesquisas do Datafolha.

Texto de: Assessoria de imprensa

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