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Lewandowski deve assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública
O ex-ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deve assumir a titularidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A decisão foi tomada após uma conversa ontem (8) com o presidente Lula. A expectativa é de que o anúncio sairá amanhã. Assim, também ficará confirmada a saída do atual ministro Flávio Dino. Ele assumirá uma cadeira no STF no final de fevereiro.
Lula selecionou o nome de Lewandowski no final do ano passado. Então, deixou a decisão final nas mãos do ministro aposentado, que ponderava sobre a transição para a pasta ministerial. De acordo com informações obtidas pela GloboNews, o jurista já concordou com assumir a pasta. Trata-se de uma indicação esperada e comemorada por setores aliados do governo.
Missão
Em declarações anteriores, de acordo com apuração do portal O Cafezinho, Lewandowski havia comunicado a Lula que “a missão do presidente não se nega”. Então, desde lá, ele sinalizava sua inclinação a aceitar o convite. Contudo, na ocasião, expressou a necessidade de amadurecer a ideia até o final de 2023.
Além da indicação, a presença do ex-ministro Lewandowski deve assegurar manutenção da Justiça e Segurança Pública sob um único ministério. Então, afastando quaisquer especulações sobre um possível desmembramento das áreas, algo ventilado dentro do Planalto.
Ainda de acordo com apurações, Lula esperou o 8 de janeiro. Isso porque não queria tirar o crédito de Flávio Dino, que executou um trabalho de reconstrução da pasta, garantindo a institucionalidade democrática contra tentativas frustradas de golpe bolsonarista.
Lewandowski
Ricardo Lewandowski foi ministro do Supremo por 17 anos. Ele se aposentou em abril deste ano, dando lugar ao advogado Cristiano Zanin, na primeira indicação de Lula para uma cadeira na corte. A segunda, foi Dino, que substitui Rosa Weber. Nomeado por Lula, ainda em seu primeiro mandato, o ex-ministro ocupou a vaga de Carlos Velloso. Ele tomou posse em 16 de março de 2006. Ao longo de sua participação como ministro, teve um perfil garantista e ficou conhecido como o ministro que sempre votou contra flexibilização dos direitos sociais e trabalhistas.
Fonte: RBA
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