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Cresce o número de focos de mosquito da dengue em Rio Grande
O município já têm 70 focos do mosquito aedes aegypti transmissor da Dengue, Zyka e Chikungunya
A Vigilância Ambiental em Saúde atualizou o número de focos do mosquito aedes aegypti no município do Rio Grande. São 70 focos já detectados do transmissor e mais seis em suspeita. Já em relação a contaminações no estado, o número de casos contraídos (13.336) é o maior em um ano. Até o momento, 442 municípios gaúchos foram considerados infestados pelo inseto.
Em conversa exclusiva para Rádiocom, a Gerente da Vigilância Ambiental e Saúde em Rio Grande, Márcia Pons, falou sobre as ações que estão sendo feitas para controle e orientações para a população.
RádioCom: O que é dengue e como acontece a transmissão?
Márcia Pons: A dengue é uma doença transmitida pelo aedes aegypti. Se o mosquito estiver infectado com o vírus, ele picando a pessoa, poderá transmitir a Dengue e também Zyka e Chikungunya.
RC: Quais os principais sintomas?
MP: A dengue é uma doença que traz alguns problemas para a saúde da pessoa. Os sintomas são dores atrás dos olhos, dores de cabeça, febre, dores nas articulações, vermelhidão na pele, coriza, mal estar. A pessoa que estiver com esses sintomas tem que procurar as unidades de saúde para um atendimento médico e relatar para o profissional se esteve viajando para algum lugar de risco.
RC: Até o momento, quantas pessoas foram contaminadas em RG?
MP: Até agora tivemos 10 suspeitas e só um paciente vindo de outro estado foi confirmado com dengue. Já em relação aos outros possíveis casos, ainda não tivemos os resultados, pois vêm através do laboratório do estado.
RC: Em quais lugares da cidade estão sendo encontrados mais focos?
MP: Em várias áreas do município estão sendo encontrados focos do mosquito. Os bairros que mais tem ocorrências são São Miguel, Vila Maria, Bernadeth, Centro, Cidade Nova, Junção, Castelo Branco e Porto Novo.
RC: Como está sendo feito o trabalho dos agentes de endemias?
MP: O trabalho está sendo feito através de levantamento nas localidades, principalmente nas que já tiveram ocorrências. Quando é detectado um foco, é feito um trabalho no raio de 300 metros do local. Também é feita uma investigação especial sobre o suspeito de dengue, para fiscalizar os locais em que ele esteve e se pessoas próximas foram infectadas.
RC: O que a vigilância orienta para a população?
MP: A Dengue está cada vez mais forte no estado. A coordenação da Vigilância Ambiental solicita à população que facilite o acesso dos agentes às residências e que se use repelente e telas nas janelas. Também pede que fiscalizem seus pátios para saber se tem algum ralo, piscina, pneu, caixas d'água ou objeto que possa conter água parada a céu aberto. Além disso, qualquer dúvida ou denúncia sobre locais abandonados com possíveis contaminações pode ser feita através do telefone (53) 3233-7289.
Moisés Fagundes Silveira – Estagiário da RádioCom
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