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Comissão da Câmara define relator e revisor em apuração sobre suposta irregularidade de emenda parlamentar

Comissão da Câmara define relator e revisor em apuração sobre suposta irregularidade de emenda parlamentar

A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Pelotas realizou na quarta-feira (2) sua primeira reunião para tratar da denúncia envolvendo o vereador Cauê Fuhro Souto (PV), acusado de direcionar de forma irregular uma emenda impositiva no valor de R$ 625,7 mil.

Durante o encontro, foram definidos os nomes que conduzirão a análise do caso: o vereador Marcelo Bagé (PL) foi escolhido como relator do processo, enquanto Daniel Fonseca (PSD) assumirá o papel de revisor. A condução da reunião foi feita por Jurandir Silva (PSOL), presidente da Comissão.

Defesa terá prazo de cinco sessões

Conforme estabelece o Regimento Interno da Câmara, o vereador denunciado terá o prazo de até cinco sessões ordinárias para apresentar sua defesa formal à Comissão.

A denúncia ganhou repercussão após reportagem do jornal A Hora do Sul, publicada em janeiro, que apontava o repasse da emenda a uma associação supostamente presidida por um familiar do parlamentar.

Vereador nega irregularidades e fala em perseguição política

Em resposta às acusações, ainda em janeiro o vereador Cauê Fuhro Souto usou as redes sociais para negar qualquer ilegalidade. Em uma live realizada no dia 21 daquele mês, ele afirmou que os recursos ainda não haviam sido repassados e que a emenda visava melhorias na infraestrutura da cidade, incluindo reformas na Praça Coronel Pedro Osório, no Mercado Público e no Instituto Lar de Jesus.

O parlamentar também negou que seu irmão presida a entidade citada e alegou perseguição política por parte de setores que, segundo ele, estariam incomodados com sua atuação fiscalizadora. Cauê declarou ainda ter se colocado à disposição do Ministério Público e prometeu entrar com ação judicial contra o veículo de comunicação.

Próximos desdobramentos

A Comissão de Ética agora aguarda a manifestação formal do vereador. A apuração seguirá os trâmites regimentais da Casa Legislativa. Já Cauê Fuhro Souto afirma que continuará exercendo sua função fiscalizadora e cobrando transparência da administração municipal.


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