Áudios obtidos pela PF mostram militares dispostos a uma ‘guerra civil’ para manter Bolsonaro no poder
Cartão de Segurança Alimentar atenderá 260 famílias já em 2022 e contará com ações auxiliares em Pelotas.
Será colocado em prática no segundo semestre deste ano o Cartão de Segurança Alimentar, proposição da vereadora Miriam Marroni (PT). A parlamentar destinou R$ 155 mil das emendas impositivas de 2022 para assegurar o poder de compra de alimentos a 260 mães de família em situação de vulnerabilidade social e que não estão sendo assistidas pelo Bolsa Família.
Mensalmente, serão depositados R$ 100 para as mulheres selecionadas que estão no banco de dados do auxílio emergencial pelotense. A proposta de política pública surgiu para diminuir o impacto da fome no município, que retornou em todo o território nacional nos últimos anos. Em Pelotas, são mais de 30 mil pessoas que sofrem algum tipo de insegurança alimentar.
"A cidade apresenta números assustadores da insegurança alimentar. As pessoas não têm renda para garantir as três refeições ao dia, ou seja, não têm o mínimo de dignidade humana. Os alimentos subiram absurdamente nos últimos dois anos. Nosso projeto quer, pelo menos, garantir o arroz com feijão a essas pessoas em vulnerabilidade", justifica Miriam.
Na última sexta-feira, Miriam reuniu-se com o secretário de Assistência Social, José Olavo. O representante do Executivo garantiu a viabilidade da política pública e a verba deve ser empenhada para o segundo semestre. Inicialmente, a emenda previa o pagamento mensal a 130 mães de família ao longo do ano. Porém, ficou acertada a ampliação do programa para 260.
O cartão resolve parcialmente um problema latente no município: as longas filas nos pontos de entrega de cesta básica. Além de desburocratizar o auxílio e garantir a comida na mesa, o depósito mensal dos valores diretamente às famílias é uma forma de movimentar a economia das comunidades, uma vez que o dinheiro, ao invés de ser depositado pelo município às empresas que vendem as cestas básicas ao município, será empregado pelas famílias no comércio local.
"É uma burocracia desnecessária fazer essas famílias se deslocarem até a Assistência Social e enfrentarem longas filas para terem acesso às cestas básicas. O depósito dos valores, além de agilizar o processo, garante que as mulheres terão condições de comprarem os alimentos para suprirem as próprias necessidas das famílias", aponta Miriam. "Não falta alimentos na cidade, falta é a distribuição de renda, que faz o dinheiro não chegar a essas famílias", conclui.
O Cartão de Segurança Alimentar é um programa piloto que atenderá às 260 famílias já em 2022 e contará com ações auxiliares. Uma delas é o incentivo à criação de hortas nas residências, com acompanhamento técnico e fornecimento de insumos pelo município.
Heitor Araujo-Assessor de Imprensa da Vereadora Miriam Marroni
0 comentários
Adicionar Comentário