Orgulho e Resistência: A 23ª Parada da Diversidade celebra Ancestralidade LGBTQIA+
Andar com fé (por Leonardo Melgarejo)
O que vimos nesta semana?
Bom, de um lado e em dimensão nacional, nos deparamos com aquele tal de “movimento passivo”, “sem gangues LGBT”. Barbies tresloucadas pedindo em lágrimas desde intervenção militar contra a democracia, até fechamento do FGTS. Pessoas maldosas poderiam pensar que coisas ruins, acontecimentos escabrosos ocorressem no escuro daqueles banheiros unissex ou nas barraquinhas de camping utilizadas para ocupação amarela de espaços contíguos a áreas do Exército. Aliás, aquelas áreas deixaram de ser consideradas de segurança nacional?
Tudo bem, já que ao mesmo tempo, e também sem qualquer repressão, em Nova Iorque, os namorados daquelas bonecas, os nossos bonecos Ken, machos sim senhor, hostilizaram ministros e até desconhecidos que eventualmente saíssem, usando terno e gravata, de prédio por eles cercado.
E do mito, daquele que foi sem ter sido, do podre, do demente que mente, sabe-se apenas que chora. Chora muito. Dá preferência, mas não se limita a chorar no banheiro, escondido da mulher. O mito, do alto de sua pequenez, parece ter abandonado a todos.
Talvez por isso, e quem sabe até pensando compensar a atitude covarde de seu líder, aquele general de pijamas que adora cartinhas, escreveu mais uma. Nesta, reuniu mentiras a respeito dos resultados das eleições à pedidos de apoio e solidariedade para com as manifestações de estupidez que se mantém sabe-se lá como e sabe-se lá às custas de quem. Saberemos, com certeza, e em breve.
Mas ainda que curioso e divertido, nada disso é relevante. Como o mundo sabe, desde primeiro de novembro este país gira em torno do governo de Lula. E nesta quarta-feira, no Egito, em salas lotadas com transmissão intercontinental ao vivo, o mundo escutou, após sua fala, toda uma multidão aplaudindo em pé e cantando em ampla mistura de idiomas: “O Brasil Voltou”.
Com isso, como disse o presidente eleito, “Voltam a vigorar valores civilizatórios e compromissos”. E mais, pois “o Brasil está de volta... para cooperar com os países mais pobres... para estreitar relações com irmãos latino-americanos... para ajudar a construir uma ordem mundial pacífica assentada no diálogo e na multilateralidade”... afinal, “não haverá futuro enquanto seguirmos cavando um poço sem fundo de desigualdade entre ricos e pobres”.
Impossível ignorar a distância entre aquele animal que se esconde e este homem que avisa às nações do mundo “voltei para fazer mais”, “a ONU precisa avançar”; “estou propondo uma aliança mundial pela segurança alimentar com redução das desigualdades e responsabilidade climática...
Este homem é o cara. Ele voltou por nós.
Ele sabe que precisa de nosso auxílio e que a ele não faltaremos.
Tempos difíceis se desenham, com certeza. E nos desafiam, mas não nos assustam. Pois que venham, estaremos prontos, armados com nossa fé, força e coragem. Afinal, somos território, somos matas, rios, homens, mulheres e a vasta constelação de espíritos e impulsos de todas as cores e idades, que se abrigam neste espectro.
Não somos covardes, nem ratos.
O Brasil está de volta e nele vamos com todos, vamos por todos, vamos com Lula. Vamos com fé, que a fé não pode falhar.
* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko
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