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59% dos beneficiários do Auxílio Brasil declaram que pretendem votar em Lula
Pesquisa FSB/BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (21) revela uma má notícia para Jair Bolsonaro. Isso porque 59% dos entrevistados que recebem o auxílio Brasil dizem que vão votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apenas 17% dos beneficiários dizem que vão votar no atual presidente, enquanto outros 22% citaram outros candidatos.
Entre aqueles que não são cadastrados no programa, mas têm alguém da casa que recebe, 58% afirmaram que irão votar em Lula, enquanto 25% escolheram Bolsonaro. Os 15% restantes citam outros candidatos.
Entre os eleitores em geral, Lula aparece na liderança, com 43% das intenções de votos, no primeiro turno, ante 29% do atual presidente. Os demais candidatos somados aparecem com 22% da preferência do eleitorado na pesquisa estimulada.
O cenário mais favorável a Bolsonaro é entre os que não recebem o Auxílio Brasil, nem moram com algum beneficiário do programa. Ainda assim, Lula tem 40% da preferência nesse grupo, contra 30% de Bolsonaro. Os outros candidatos somam 25% das intenções de votos.
O governo federal começou a pagar Auxílio Brasil, no valor de R$ 400, no final do ano passado. No entanto, o novo programa deixou de fora 29 milhões de famílias que recebiam o auxílio emergencial. Por outro lado, as famílias de baixa renda têm sofrido ainda mais com o aumento da inflação.
Prioridades
Além disso, na pesquisa, 51% dos eleitores apontam Lula como o candidato mais preparado para reduzir a pobreza, contra 23% que preferem Bolsonaro. Outros candidatos somaram 17%, nenhum, 7%, e 5% não souberam ou não responderam. Os eleitores também apontaram Lula como o mais indicado para manter ou ampliar programas sociais (49%), criar empregos (47%) e controlar o aumento dos preços (43%).
O petista também lidera como o melhor nome para promover o crescimento da economia brasileira (42%); reduzir impostos (42%) e combater a pandemia (36%). No quesito combate à corrupção, Lula e Bolsonaro aparecem praticamente empatados, com 30% e 29% respectivamente.
Escrito por: Tiago Pereira, da RBA
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